O YouTube iniciou um teste que altera a maneira como comentários são exibidos no aplicativo, introduzindo respostas aninhadas semelhantes às discussões do Reddit. O experimento, liberado em 24 de julho de 2025, está restrito aos assinantes do plano Premium e tem prazo definido até 14 de agosto.
Atualmente, cada comentário na plataforma suporta apenas uma linha direta de respostas, o que limita a organização de diálogos longos. Com a nova abordagem, cada resposta pode receber réplicas adicionais, formando ramificações que mantêm o contexto em camadas visuais.
Estrutura de árvore facilita acompanhamento de diálogos
No modelo em teste, uma resposta é exibida logo abaixo do comentário original em um bloco dedicado. Caso outro usuário responda a essa primeira réplica, a tréplica aparece recuada, criando um segundo nível de hierarquia. O processo se repete sempre que surgem novas interações, resultando em um formato de árvore que destaca o encadeamento de ideias.
Segundo o Google, essa organização pretende oferecer uma leitura mais focada e permitir que os espectadores compreendam discussões extensas sem precisar percorrer listas lineares de mensagens. A disposição em múltiplas camadas também deve reduzir a repetição de perguntas e melhorar a navegação em tópicos com grande volume de contribuições.
Disponibilidade limitada e caráter experimental
Somente usuários que assinam o YouTube Premium podem ativar o recurso durante o período de testes. A opção está acessível na página voltada a funcionalidades experimentais, onde o usuário confirma a participação e passa a visualizar a nova interface de comentários em todos os vídeos.
O teste ficará ativo até 14 de agosto. Após essa data, a plataforma avaliará métricas de engajamento, clareza de uso e retorno dos participantes. Caso a recepção seja considerada insuficiente, o formato pode ser descartado antes de chegar ao público geral.
Comparação direta com o modelo adotado pelo Reddit
A solução em estudo remete de forma evidente ao sistema de discussões do Reddit, que há anos utiliza respostas em profundidade para organizar conversas. No Reddit, cada comentário pode gerar cadeias longas de diálogos, e usuários expandem ou recolhem seções conforme o interesse pelo subtópico.
Ao adotar conceito semelhante, o YouTube busca aprimorar a experiência dos espectadores sem alterar a estrutura fundamental da área de comentários. O objetivo é oferecer maior contexto e reduzir o esforço para localizar a origem de um argumento ou dúvida dentro de uma conversa extensa.

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A adoção de elementos inspirados em fóruns já consolidados não é inédita na plataforma de vídeos. O YouTube costuma implementar soluções observadas em redes sociais quando percebe potencial para tornar a navegação mais intuitiva ou aumentar o tempo de permanência do usuário.
Para o público geral, o novo formato ainda não tem previsão de liberação. A empresa destaca que se trata de um experimento, e qualquer mudança ampla dependerá de validação técnica e de aceitação dos assinantes do serviço pago.
Além dessa iniciativa, o YouTube mantém outros testes recentes, como um reprodutor de vídeo com visual mais transparente. Assim como no caso dos comentários, esses recursos experimentais podem ficar temporariamente visíveis a grupos restritos antes de serem oficialmente integrados ou removidos.
Os interessados em acompanhar a evolução das novidades devem visitar com frequência a seção de testes do site, onde o Google lista cronogramas, requisitos e instruções para habilitação. A participação é gratuita para quem já é assinante do plano Premium e pode ser desativada a qualquer momento.
Até o encerramento do período de avaliação, a equipe responsável coletará dados sobre velocidade de carregamento, clareza de navegação e quantidade de respostas geradas por vídeo. Tais informações ajudarão a determinar se a estrutura em árvore realmente melhora o entendimento das conversas ou se introduz complexidades indesejadas.
Com a proximidade da data-limite de 14 de agosto, o YouTube reforça que feedbacks enviados pela própria interface de testes serão fundamentais para definir os próximos passos. Não há confirmação de que o recurso será estendido a usuários sem assinatura, nem de eventuais ajustes que possam surgir após a análise final.