O primeiro filme do Superman no novo Universo DC, dirigido por James Gunn, apresenta logo nos minutos iniciais o herói enfrentando desafios extremos, entre eles o clone sombrio Ultraman. No entanto, uma teoria de fãs ganhou força ao defender que o principal inimigo do Homem de Aço pode ter atuado nas sombras muito antes do confronto físico.
O debate surgiu após a descoberta de uma mensagem holográfica atribuída a Jor-El e Lara Lor-Van. Recuperada por Lex Luthor dentro da Fortaleza da Solidão, a gravação teria sido decodificada com tecnologia avançada, revelando um suposto plano kryptoniano para dominar a Terra.
Mensagem kryptoniana sob suspeita
No longa, Kal-El visita a Fortaleza depois de ser derrotado por Ultraman. Ali, os autômatos exibem parte de uma gravação danificada que, à primeira vista, reforça princípios de proteção e esperança. Esse conteúdo incompleto sustenta a motivação altruísta assumida por Superman desde sua chegada ao planeta.
O quadro muda quando Lex Luthor, acompanhado da vilã Engineer e do próprio Ultraman, invade o local. Usando recursos de decodificação, o empresário reconstrói trechos corrompidos da mensagem. O segmento restaurado afirma que a missão original de Kal-El seria conquistar a Terra e garantir a supremacia kryptoniana após a destruição de Krypton.
A revelação, transmitida ao público mundial pelos canais de Luthor, coloca em xeque a reputação de Superman e cria um conflito interno no herói. Mesmo assim, parte dos espectadores e leitores de quadrinhos questiona se a mensagem pertence de fato aos pais de Kal-El.
General Zod como autor da manipulação
A hipótese que mais circula entre fãs aponta para o General Zod. Segundo a teoria, o militar teria previsto o colapso de Krypton e forjado o holograma, substituindo a identidade de Jor-El. Dessa forma, implantaria suas ideias autoritárias na mente de Kal-El, que passaria a carregar um legado de dominação sem perceber.
O argumento se sustenta na dualidade do conteúdo: o trecho original fala de esperança, enquanto a parte recuperada exalta poder. Para os entusiastas, essa divisão seria resultado de uma estratégia de Zod, projetada para despertar confiança inicial e, posteriormente, impor objetivos de conquista.
Outra peça do quebra-cabeça envolve Kara Zor-El, a Supergirl. Crescida em Krypton, ela conhecia pessoalmente seus tios Jor-El e Lara. Apesar disso, nunca contestou a veracidade da gravação. A teoria explica a lacuna sugerindo que Kara jamais assistiu ao holograma completo, baseando-se apenas no relato de Kal-El.
Impacto potencial no desenvolvimento do DCU
Se o rumor se confirmar em produções futuras, Zod deixaria de ser apenas um antagonista clássico para tornar-se o arquiteto do maior dilema existencial de Superman: a verdadeira origem de sua missão na Terra. Ao invés de um confronto físico direto, o vilão passaria a agir como manipulador psicológico e ideológico.
A possível fraude também justificaria o retorno de Zod ao cinema em uma abordagem mais sutil. O personagem atuaria nos bastidores, movendo peças que fragilizem a confiança do herói e da opinião pública, cenário já iniciado pela transmissão de Luthor.
Para o DCU, essa construção permitiria explorar consequências de longo prazo, como a reavaliação de valores de Kal-El e a tensão entre ele, Supergirl e outros aliados. O questionamento sobre o verdadeiro significado de “proteger” a humanidade ganharia ainda mais peso narrativo.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a participação de Zod na adulteração da mensagem. Nem o estúdio nem o diretor comentaram a teoria. Ainda assim, a discussão se mantém viva nas redes sociais, alimentada por detalhes do roteiro e pela tradição dos quadrinhos.
Enquanto novas produções não esclarecem a origem do holograma, fãs seguem analisando cada cena e diálogo do filme. O debate ressalta a complexidade da herança kryptoniana e lembra que, às vezes, a maior ameaça a Superman pode vir não de golpes físicos, mas da distorção de sua própria história.