Ao despertar naquela manhã, sabia que meu dia seria marcado por sombras e segredos. Eu estava destinado a percorrer as ruas noturnas de São Paulo como Fotógrafo Pericial em busca de respostas ocultas nos cantos mais escuros da cidade.
Às 17 horas, iniciei minha jornada rumo ao local de trabalho, onde a noite prometia enigmas a serem decifrados. Às 19 horas, já havia um chamado, e lá estava eu, ao lado do perito, adentrando um bairro mergulhado na penumbra.
A viatura, postada como sentinela, sinalizava um local de tristeza profunda. Familiares narravam a ausência da vítima nas redes sociais, revelando uma preocupante falta de comunicação. Ao chegar à casa, a atmosfera sombria se materializava, e a tristeza pairava no ar.
Adentrei o recinto, a câmera pronta para testemunhar o indescritível. Cada clique era uma tentativa de congelar o último instante da cena, um registro que jamais se repetiria. Enquanto eu, com a câmera, capturava a desolação do quintal, o perito meticulosamente coletava as evidências, buscando desvendar qualquer indício de um crime que ali pudesse ter ocorrido.
Ao finalizar cada detalhe da casa, nossa expectativa era clara: ali, naquele momento, tínhamos desempenhado o nosso melhor. Onde a morte e o crime se entrelaçam, a perícia age como guardiã da verdade, revelando mistérios sombrios e traçando uma narrativa derradeira que ressoa nos corredores da justiça.
Artigo escrito por: Sérgio Antônio- Fotografo Pericial – Saiba mais em : Realidade atrás das lentes