O céu noturno desta quarta-feira, 23 de julho de 2025, exibe a Lua na fase Minguante, com apenas 4% de sua superfície visível.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), falta um dia para o início da próxima Lua Nova, marcada para amanhã às 16h12.
Calendário lunar de julho
O ciclo atual começou em 2 de julho, quando a Lua Crescente colocou fim à Lua Nova de junho às 16h30.
O ápice da iluminação ocorreu em 10 de julho, quando a Lua Cheia surgiu às 17h38 e dominou o céu por cerca de sete dias.
A fase Minguante teve início em 17 de julho às 21h39, dando sequência ao ciclo de queda na iluminação que se observa até o momento.
O calendário do mês se completa amanhã, 24 de julho, com a Lua Nova prevista para 16h12, encerrando a lunação iniciada em junho.
Como funciona a lunação
Uma lunação, ou ciclo lunar, compreende o intervalo entre duas Luas Novas consecutivas e dura, em média, 29,5 dias.
Nesse período, o satélite terrestre percorre quatro fases principais — nova, crescente, cheia e minguante — cada qual com duração aproximada de uma semana.

Fotografia Pericial
Registro técnico e detalhado para investigação.
Precisão e qualidade para laudos e períciasEquipamentos e técnicas ideais para documentar evidências com clareza e confiabilidade.
Entre essas etapas ocorrem as interfases: quarto crescente e crescente gibosa surgem entre a fase nova e a cheia, enquanto minguante gibosa e quarto minguante aparecem depois da cheia.
A alternância é sutilmente variável, influenciada pela órbita elíptica da Lua e por fatores gravitacionais que afetam a sua posição em relação à Terra e ao Sol.
Visibilidade nesta quarta-feira
Nesta noite, a iluminação residual de 4% torna a Lua pouco perceptível a olho nu, exigindo condições de céu limpo para observação.
Com a proximidade da Lua Nova, o disco lunar exibe apenas uma fina faixa iluminada, visível principalmente nas primeiras horas após o pôr do sol.
Astrofotógrafos que pretendem registrar o fenômeno podem aproveitar a baixa luminosidade para captar detalhes sutilmente realçados pelas sombras na superfície lunar.
Para visualizar melhor a tênue porção iluminada, recomenda-se evitar áreas com poluição luminosa intensa e utilizar binóculos ou teleobjetivas.
O período de Lua Minguante é também favorável à observação de objetos de céu profundo, já que o brilho reduzido do satélite não ofusca estrelas e galáxias.

Fotografia Pericial
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Amadores podem direcionar telescópios a aglomerados estelares ou nebulosas, aproveitando a diminuição do ofuscamento provocado pela Lua Cheia.
Amanhã, durante a Lua Nova, o satélite permanecerá praticamente invisível, pois a face iluminada estará voltada para o Sol e a parte escura para a Terra.
Essa fase marca o reinício do ciclo, possibilitando o surgimento da Lua Crescente nos primeiros dias de agosto, quando o disco volta a ganhar luminosidade.
Durante a Lua Nova, alinhamentos com o Sol podem gerar eclipses, mas nenhum eclipse solar está previsto para a data de 24 de julho de 2025.
O próximo evento desse tipo está programado para ocorrer em outra lunação, conforme calendários astronômicos internacionais e nacionais.
O Inmet mantém a divulgação periódica das fases lunares, permitindo que observadores e profissionais programem atividades ligadas à meteorologia, agricultura e navegação.
A variação no brilho lunar influencia marés, cultivos sensíveis à luminosidade noturna e até operações militares que demandam escuridão ou claridade natural.
Diante da proximidade da Lua Nova, navegadores podem esperar marés de sizígia, caracterizadas pela maior amplitude, na transição para o fim de semana.
Essas marés ocorrem quando Sol, Terra e Lua se alinham, potencializando a atração gravitacional exercida sobre os oceanos.
Embora o ciclo de 29,5 dias seja uma média, ajustes de poucos minutos acumulam-se ao longo do ano, justificando pequenas diferenças nas datas de cada fase.
Essas variações são monitoradas regularmente por instituições como o Inmet, que publicam tabelas mensais para uso científico e prático.
Para o mês de julho de 2025, o calendário chega ao fim amanhã, quando a Lua Nova marcará o ponto de partida do próximo ciclo de observação.
A partir daí, a progressiva iluminação diária conduzirá à fase Crescente no início de agosto, reiniciando a sequência de transformações visíveis do satélite.